Por Leonardo Condurú (em 29 e 30/10/22)
Prezados:
Ao longo da vida nos deparamos com determinados provérbios — de autoria shakespeariana, ou de autoria desconhecida — que se tornaram verdadeiros bordões em nosso cotidiano.
De cunho filosófico, religioso, científico, histórico ou cultural, muitos deles, absolutamente prolixos, foram logo descartados pelo homem comum.
Da sabedoria popular, contudo, podemos listar alguns: (i) a mentira tem pernas curtas; (ii) cão que ladra não morde; (iii) o uso do cachimbo deixa a boca torta; (iv) a pressa é inimiga da perfeição; (v) ame o teu próximo como a ti mesmo, dentre muitos outros.
Nos dias de hoje, cruciais ao destino do povo brasileiro, julguei interessante deixar uma pequena contribuição de alguns ensinamentos colhidos por mim, que não devemos deixar passar em branco em nossos momentos de pura reflexão:
1) Sobre a madureza e experiência de vida, “a gente vive 80/90 anos querendo aos 21 chegar", um provérbio chinês, do qual gosto muito.
2) Contra fatos não há argumentos.
3) A democracia está longe de ser o melhor regime político, mas seguramente é o menos pior.
4) Não há equivalência entre o bem e o mal. São opostos, logo prefiro o bem a qualquer alternativa do mal.
Um exemplo na vida prática: prefiro as atitudes e o modo de vida do craque Neymar, com todos os seus mimimis ocasionais, àquelas do Fernandinho Beira-Mar ligadas às suas "benemerências" às comunidades carentes de seu entorno.
5) Se somos cristãos preferimos Deus, naturalmente, a qualquer bode das trevas.
6) A vida das pessoas não segue o curso de uma linha reta traçada ao longo do tempo. Se assemelha muito mais àquela da leitura de um eletrocardiograma.
7) O presidente Bolsonaro está longe de ser o melhor candidato a presidente que o Brasil possa ter. E, longe de ser o menos pior, é a única opção, hoje, que o povo brasileiro tem.
8) Por essas e outras razões optei por Bolsonaro em 2018. Não me arrependi. Hoje, diante de fatos novos, não haveria por quê mudar.
E votei de novo, em 30/10/22, no mesmo cara probo, decente, que vinha fazendo um bom governo, mas um bronco que falava muito palavrão.
Os sábios eleitores, no entanto, “em sua maioria” (sic), decidiram trocá-lo por outro candidato — aquele mesmo que desdizia da mulher do grelo duro (ops!) — um eterno LADRÃO, quem diria!
O segundo turno das eleições, em 30/10/22, recheado de assombrações, não poderia ter outro resultado que não fosse a vitória daquele candidato, também um apátrida, ficha sujíssima, que usou o dinheiro do erário para enriquecer muito e à sua família.
Por conta disso, aí vão mais algumas sugestões, quem sabe não viram bordões:
9) Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão, mas eleitor que vota em ladrão não tem perdão: é parceiro; logo o crime muitas vezes compensa porque ladrão não tem eleitor, tem cúmplice.
10) Quem rouba, cheira e mata unido permanece ungido.
11) A bandeira do Brasil certamente terá novos dizeres: desordem e retrocesso. Esta culpa não carrego.
E eis que a posse do “novo presidente” se avizinha e uma grande festa se descortina.
Logo, logo, o baile da coroação se inicia: repórteres, paparazzos, artistas, estes com excesso de pó (maquilagem) pelo rosto, deslizam pelo enorme salão com roupas caríssimas e a dança dos famosos é refletida num grande espelho, com destaque para o primeiro casal (lula e janja).
A primeira dama, belíssima, reclama de algo na orelha do “presidente” que lhe incomoda e pede para que retire aquilo de seu ouvido, o direito.
O presidente atende aos reclamos de janja, retira um pequeno ponto eletrônico de seu ouvido e o joga num canto do salão. Ao fazer isto a imagem do presidente deixa de ser refletida no espelho e nem a janja ou os fotógrafos conseguem mais vê-lo, nem mesmo nas fotos.
Os apelos de janja falando com o espelho, espelho seu, para que a imagem de seu “homi” fosse recomposta, soam inúteis. A resposta do espelho foi simples e direta — Não dá janja, o teu cara é um vampiro!
Depois desta cena, ouve-se apenas o barulho de um silêncio sepulcral, de espanto e vergonha, tal qual como reproduzido no filme A Dança do Vampiros, do magistral Roman Polanski.
Neste filme épico, um dos personagens centrais é o professor Abronsius, um estudioso e caçador de vampiros, que, depois de quase 60 anos, consegue finalmente se deparar com o protagonismo na vida real de um verdadeiro vampiro, o chupa-cabras favorito das elites brasileiras: lula, lula, lula...
E viva o Brasil!
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