(23/10/18)
Escrito por Leonardo Condurú
É o que dizem os ministros Toffoli, Celso de Mello e Moraes, em reação à fala de Eduardo Bolsonaro sobre o fechamento do STF, postada em vídeo de 4 meses atrás, que repercutiram neste final de semana. A opinião pública concorda, em tese, com a assertiva.
As críticas ao STF, contudo, e a postura de seus ministros em atos de soberba, num quase confronto com a sociedade, mostram apenas até onde pode ir a petulância dos membros da suprema corte do País. Neste sentido, os ministros omitem que atacar a CF, a qual juraram defender, é atacar a democracia, muito mais que simples arroubos contra o STF. Tanto isto é verdade, que passaram longe de suas críticas as falas de próceres de seus desmandos, como as de (1) Luladravaz, “que chamou o STF de corte acovardada”; de (2) Zé Dirceu, que “pediu para se tirar todos os poderes do STF”; de (3) Wadih Damous, ex-deputado federal e ex-presidente da OAB-RJ, que pediu “o fechamento do STF”.
Tudo amplamente noticiado pela mídia e UOL, em especial, e nem por isso foram consideradas narrativas “golpistas” pelo decano Celso de Mello.
Do corporativismo da corte já se sabe, mas as atitudes comandadas pelo quarteto do crime que lá atua (GM, DT, MAMello e Lewandowiski), de quando em vez alcovitadas pelo decano, embora sorrateiras, embutem, estas sim, ataques frontais à CF e por extensão à própria democracia. Como foram os casos recentes das “pedaladas jurídicas do Lewandowiski” no impeachment de Dilma, ou as solturas monocráticas de criminosos do colarinho branco, traficantes, assassinos e políticos condenados, em claro aviltamento da jurisprudência da corte, sem que houvesse ecos no mundo jurídico brasileiro.
Ouvidos moucos e cegueira noturna nessas horas só tendem a levar o STF a desprestigiar-se a si próprio e tentar manter ali a casta da toga, não acham? Reforma jurídica já! Acorda Brasil!
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