Por Leonardo Condurú (26/11/22)
Prezados:
Vocês que gostam de bons livros — de acordo com a opinião daqueles que os degustaram — segue a indicação de alguns textos clássicos, que refletem muito bem a ciclotimia da história e da vida humana, ora nos remetendo a um passado distante, ora nos conduzindo a futuro um pouco mais adiante, mas todos refletindo o realismo dos tempos atuais e conturbados porque passamos no Brasil.
Alguns viraram filmes, séries de TV, contos infantis ou historietas em quadrinhos. Todos, contudo, valendo a pena ser lidos ou vistos de novo. Para quem ainda não teve este prazer ficam as indicações sugeridas:
I. Livros:
1) “O Processo”. De Franz Kafka.
2) “1984”. De George Orwell.
3) ”O Fascismo de Esquerda”. De Jonah Goldberg.
4) “A Esquerda Caviar”. De Rodrigo Constantino.
5) “O Foro de São Paulo”. De Olavo de Carvalho.
6) “Assassinato de Reputações”. De Romeu Tuma Júnior.
7) “Dom Quixote”. De Miguel de Cervantes e Saavedra.
8) “A Conjuntura Brasileira em Cenário de Crise Econômica Global: Período de 2018 a 2021. Textos Escolhidos”. De Leonardo Condurú.
Todos esses livros retratam momentos da história universal, revividos, literalmente, na ficção e no realismo de nossos dias atuais aqui no Brasil.
A busca incessante de liberdade, de justiça e do direito à vida e à felicidade, muitas vezes parece estar mutilada diante de interesses comezinhos de muitos daqueles que não conseguem viver numa sociedade democrática.
Dos tempos medievais àqueles conflagrados em neopandemias, em pleno século XXI, remetem ao mesmo contexto ciclotímico da história e da vida, em sentido amplo, onde aqueles, os ungidos, pensam-se sábios em detrimento de todos nós, “os idiotas de plantão”.
II. Filmes, séries e quadrinhos:
1) “As Aventuras de Pinóquio”, de Carlo Lorenzini (Collodi). Mostra as aventuras de um boneco de pau nos idos de 1883 que queria ser um menino de verdade, mas que vivia num mundo cercado de mentiras, inclusive a dele em si mesma.
2) “Ali ‘Lula’ e os Quarenta Ladrões”, de Hanna Diyab. Um conto popular das Mil e Uma Noites, do século XVIII, que ainda fascina muita gente. Quem não se lembra do famoso “Abre-te Sésamo”, a senha que abria o cofre sempre que o líder buscava deleitar-se em sua riqueza, mostrando a todos que o crime, de fato, ainda hoje compensa. Qualquer semelhança com o Petrolão terá sido mera coincidência...
3) “O Grande Ditador”, do grande Charles Chaplin. Mostra, numa visão tragicômica, o retrato nu e cru do crescimento de ditadores — de qualquer das índoles comunista, fascista ou nazista — em pleno cenário da II Guerra Mundial, onde predominavam a censura, perseguições, açoites, aniquilamento de reputações e até mortes, de todos aqueles que repudiavam a ditadura em todas as suas formas.
Quem diria hein, os ecos de outrora refletindo-se no ambiente de “cabarés nababescos”, naquilo em que se transmudaram as instâncias constitucional e eleitoral, do “poder judiciário brasileiro”, em pleno século XXI.
4) “A Família Addams”, baseado na série de quadrinhos criada pelo cartunista americano Charles Addams e na série de TV, de 1964, produzida por David Levy, de estrondoso sucesso à época e ainda hoje.
Quem não se lembra da bruxa Morticia; da careca reluzente do Tio Fester, e do gigante Lurch, alguns dos protagonistas da série, hoje personificados nas figuras caricatas de integrantes do nosso STF/TSE e do Senado, em memória fiel.
5) “Mickey Mouse e os Irmãos ‘PTralha’”. De Walt Disney. Desenhos animados de alguns de seus personagens mais famosos: o ratinho detetive e o quadrilhão dos monstrengos fora-da-lei, tal qual os políticos e a república sindicalista do califado petista, que sitiou o País em malfeitos, escândalos e crimes por quatro governos.
6) “Branca de Neve e os Sete Anões”. De Walt Disney.
Em seu primeiro filme (1938), um filme antológico, onde “era uma vez uma princesa, muito bela e de pele branquinha, chamada Branca de Neve. Sua mãe, uma bondosa rainha, havia morrido quando ela era ainda um bebê. Alguns anos depois, o pai de Branca de Neve casou-se com uma mulher muito bonita, mas também malvada e cruel. A madrasta da princesa era muito vaidosa. Todos os dias ficava diante de um espelho encantado e, para se encher de orgulho, perguntava: — Espelho, espelho meu, existe no mundo alguém mais bela do que eu? E o espelho sempre respondia: — Não, bela rainha! Em todo o mundo, não há beleza maior que a sua. Ao ouvir isso, a rainha sorria feliz e satisfeita”.
Quanta propriedade reproduzida fielmente no protagonismo de dois próceres do atual contexto político brasileiro:
De um lado, Lula, sempre que possível perguntando ao espelho mágico: ——Espelho, espelho meu, existe no mundo alguém mais honesto do que eu? E o espelho sempre respondendo: —— Não, belo senhor. Ao ouvir isso, o senhor dos nove anéis sorria feliz e satisfeito.
Em outro canto, Xandão, o Glande, a toda hora perguntando ao espelho mágico: —— Espelho, espelho meu, existe no mundo alguém mais poderoso do que eu? E o espelho sempre respondendo: —— Não, meu bom e “belo senhor”. Ao ouvir isso, o senhor, o glande imperador, se debulhava em risos histriônicos, aliás, parecidíssimo com o seu próprio personagem de “vampiro chupa-cabras”, um trânsfuga exercendo o papel de “bom vilão” no STF/TSE.
Enfim, a lista é extensa. De tudo um pouco. Refletem minhas opiniões — e de muitos outros — que não se contentam em ver um País como o Brasil, cheio de vidas do bem, soçobrar diante do viés maquiavélico das esquerdas, que a tudo destrói, replicando a “desordem e o regresso” em nossa bandeira e na vida econômica do País. Contudo, enquanto houver vida haverá esperança por dias melhores.
Vamos aguardar. Acorda Brasil!
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