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Orgulho de ser Flamengo. Grandes craques de todos os tempos

(25/03/19)







Escrito por Leonardo condurú

Como torcedor e sócio do Flamengo não poderia deixar de me manifestar com relação à inauguração do busto do Leandro, o maior lateral direito de todos os tempos, ontem (23/03/19) na Gávea, em grande evento.


Como é sabido, muitos dos maiores jogadores de futebol do mundo, em diferentes épocas, vestiram o “manto sagrado” do Clube de Regatas do Flamengo. Mandaram bem e fizeram bonito.


O Flamengo que já era o mais querido do Brasil bem antes, nas gerações de Leônidas, Evaristo, Zizinho, Dida, Zagallo, Joel, Carlinhos, Reyes e Fio Maravilha, para citar alguns exemplos, tornou-se rapidamente uma paixão mundial com a ascensão da geração de Leandro, Andrade, Adílio, Júnior, Geraldo Assobiador, Uri Geller, Tita, Nunes, Mozer, Aldair e Zico, todos formados na Gávea, à exceção de Nunes, que juntos com outros grandes craques fizeram a história daquele que foi, com toda a certeza, o maior time de futebol de todos os tempos, a que tive a honra e a satisfação incontida de vê-lo jogar.


Vale ressaltar, contudo, que mesmo com aquela geração de ouro o Flamengo só não foi um "eterno campeão" de todas as competições que tenha disputado nos anos 70 e 80 por dois simples motivos: (1) porque, por óbvio, não era invencível, e (2) porque os presidentes das federações carioca (FCF) e brasileira de futebol (CBD e depois CBF), como torcedores fanáticos de outros clubes, não deixavam o Flamengo "chegar para ganhar no campo de jogo".


Foi assim durante anos a fio, sem trocadilhos, com Antonio do Passo, Otávio Pinto Guimarães e Caixa D'água, na federação carioca; e com Heleno Nunes, João Havellange e Ricardo Teixeira, na CBD, hoje CBF. As perseguições e conchavos produzidos por essa trinca contra o Flamengo, tiveram fortes resvalos também fora do País, no âmbito da federação sul-americana, a qual sofria torpe influência de todos eles. A ressalvar, o fato do último mencionado se dizer rubro-negro e ainda sócio do Clube. Todos, porém, com o traço comum em detrair as coisas do Flamengo.

Dos muitos craques que fizeram bonito pelo Clube alguns dos preferidos da Nação Rubro-Negra estão aqui listados: Raul; Júlio César; Domingos da Guia; Jorginho; Toninho; Mozer; Aldair; Juan; Leandro*; Júnior*; Leonardo; Athirson; Reyes; Carlinhos (o violino); Geraldo* (o assobiador); Zinho; Djalminha; Valido; Evaristo; Zizinho; Joel; Moacir; Rubens; Silva (o batuta); Fio Maravilha; Andrade; Adílio; Júlio César* (o Uri Geller); Doval*; Renato; Adriano (o imperador); Nunes; Tita; Bebeto; Romário; Ronaldinho; Dida; Leônidas da Silva; Zico*; Pet; Vinícius Jr.


É claro que este espaço é insuficiente para listar todos aqueles que honraram o Clube vestindo o manto sagrado rubro-negro. Aliás, é sempre bom lembrar que a harmonia do nome Flamengo; a beleza de suas cores, de seus cânticos e hinos; das músicas que o consagram a todo tempo, bem como a sua numerologia “nota dez”, o tornam o primeiro na preferência popular, em apologia a um estado de espírito permanente de alegria e do bem. Não é por acaso, portanto, que o Flamengo a todos contagia, em êxtase, numa verdadeira “paixão mundial”.


Dos dez maiores jogadores de futebol que vi jogar, seis passaram pelo Flamengo, cinco dos quais daquela geração de ouro. Dentre eles lá estavam Leandro, Júnior, Geraldo Assobiador, Uri Geller e Zico, além do argentino Doval, o único dos seis que não foi formado nas categorias de base da Gávea. Completando a lista "top ten", vi, em fim de carreira, Ademir da Guia, Pelé e Garrincha, todos pelo conjunto da obra, e mais o Messi, de hoje.


Não custa relembrar, contudo, que alguns peladeiros que se intitulam “bambas” por aí, infelizmente, passaram pelo Flamengo, feito vampiros, almas penadas, ou mercenários, sem deixar saudades no torcedor. E onde o tempo, graças a Deus, vem se incumbindo de apagá-los da memória do Clube.


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