Por Leonardo Condurú (27/05/2021)
l. Os bastidores da notícia de um jornalismo em crise
Para começar, deve-se mencionar que o presidente Jair Bolsonaro foi o primeiro e único político brasileiro a se preocupar com a pandemia e seus efeitos logo no início de 2020.
Em 04/02/20, o Governo brasileiro decretava estado de emergência sanitária em razão da COVID, enviando à Câmara um Projeto de Lei com um plano de emergência sanitária e de saúde pública para enfrentamento do coronavírus, uma preocupação mundial, que incluía a restrição de voos para o Brasil durante o carnaval de países que já sofriam com a pandemia.
Estranhamente, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o nhonhô botafogo, engaveta o documento, deixando-o de molho por bom tempo e lançando logo após o carnaval de 2020, as raízes daquilo que ele próprio e a pequenez das esquerdas convencionaram chamar de NEGACIONISMO (que ou aquele que demonstra negativismo) do Governo Bolsonaro. A partir de então passou a bater pé firme nesta tecla, onde buscava apoio, inclusive, de ministros do STF, como o de Dias Toffoli.
De outro lado, a Rede Globo, que não à toa virou Rede Goebbels, junto com quase todos os governadores, queria a realização do carnaval a qualquer preço.
Neste clima festivo, a Goebbels desautorizava os esforços proativos do Governo no controle da COVID e mobilizava um pelotão de choque para desdizer da preocupação do Governo com o avanço da pandemia que poderia ocorrer no País e, claro, defender com unhas e dentes a realização do carnaval do Brasil, um de seus ganha-pães prediletos.
Na busca frenética por uma narrativa que viesse a desestabilizar o Governo passaram a subverter os pilares básicos do jornalismo, misturando notícia e opinião, numa espécie de rocambole desinformativo, de modo a fazer crer à opinião pública num cerceamento autoritário do Governo ao tentar impedir, ou restringir o livre arbítrio do povo em brincar e se divertir no carnaval.
Aí entram em cena os escroques da notícia a serviço do “jornalismo politicamente correto”, mostrado pela Goebbels na defesa dos seus interesses, e sobem ao palco as estrelas do espetáculo circense, desfiando notícias e opiniões recheadas de falsidade e pecado. E por que não dizer de prática de crimes contra a saúde pública (artigos 267, 268 e 269 do CP), contra a economia popular (previstos na Lei nº 1.521/51), e de lesa-pátria (definidos na lei nº 7.170, de 14/12/83), em que estariam incursos os seus formuladores:
(1) Drauzio Varella, eminente médico e cientista, bom de fala e especialista em curar dores de cabeça sem uso de analgésicos e em minimização dos efeitos de um resfriado utilizando lenços de papel, logo se arvora em acalmar os foliões (diante de uma tragédia iminente) e em minimizar os efeitos do COVID 19, num NEGACIONISMO de primeira hora, dizendo, na telinha da TV, que “de cada 100 contaminados com o coronavírus, cerca de 80 a 90 pessoas terão um simples resfriadinho, uma gripezinha, e só”.
(2) O governador paulista, João Doria, vai além, incentivando a ida de turistas para passar o carnaval em São Paulo, "porque o coronavírus tinha comportamento distinto de região a região, de país a país, e não seria no Brasil que o COVID 19 teria tanta relevância, como teve na China, na Coreia do Sul ou na Itália".
(3) O filósofo Luiz Felipe Pondé desdenha da letalidade do vírus e faz um desafio público aos seus interlocutores, “vocês o que fariam diante da COVID: fariam o carnaval para deleite de milhões de foliões ansiosos, ou o cancelariam, num ato de arrogante fascismo autoritário”?
(4) O infectologista David Uip, aquele mesmo que tomou hidroxicloroquina para se curar da COVID, negando-se, contudo, a indicá-la para tratamento do povo, vai à TV defender o carnaval, porque “o Brasil estava no verão e o coronavírus não gostava de calor”.
(5) Na Bahia, o prefeito de Salvador, ACM Neto, fazia apologia do carnaval da Cidade, estimulando turistas de países vitimados pela pandemia "a curtir o carnaval e o sol baianos, de modo a se livrar da virose implacável".
(6) Curioso, mas outro infectologista de renome, Adriano Moreira, chega ao cúmulo de dizer que “nós não tínhamos, no Brasil, o coronavírus e que não havia, portanto, motivo para preocupações, como na China” que, segundo ele, estava no epicentro epidemiológico do COVID 19.
(7) O também renomado médico, ex-ministro da saúde e bruxo Mandetta, autor do protocolo inicial para conviver com o coronavírus naquele momento, reforça a ideia de que os casos estariam concentrados na China e que “não haveria maiores riscos em se brincar o carnaval”, numa espécie de salvo-conduto para a divulgação do evento pela TV.
A Goebbels, se lixando para os alertas emitidos pela OMS, com relação ao padrão de contágio da pandemia em diferentes países, vai em frente na promoção do carnaval Brasil afora, num autêntico comportamento desinformativo à sociedade, praticando um NEGATIVISMO (negacionismo, como curtem os PTralhas) sem precedentes, diante de uma pandemia que logo, logo, estaria fazendo a faxina que queriam para enfraquecer o Governo Bolsonaro.
A conspiração da pandemia, portanto, seria o objetivo maior a ser perseguido pelo jornalismo marrom e quinta-colunista da Goebbels, em contexto onde não se mediam as consequências do que parecia um autêntico GENOCÍDIO a caminho do Brasil.
II. A Explosão da pandemia e seus impactos na economia
Aquilo que parecia um sucesso, o carnaval no Brasil, repercutido e reverberado ao extremo pela Goebbels, cientistas e médicos apoiadores da emissora, além de governadores e prefeitos, passou a contabilizar, logo ao seu término, em fins de fevereiro e início de março/20, o avanço exponencial da contaminação pelo COVID-19 no País, em número seis vezes acima do que aqueles de países que tomaram cuidados preventivos com a pandemia.
Em paralelo, o STF, num de seus arroubos de insolência, retira da presidência da república o poder discricionário de gestão da pandemia, transferindo-o, em ato subversivo e inconstitucional, à competência de estados e municípios.
Como era de se esperar, em contraposição ao “milagre da multiplicação dos pães”, deu-se “a maldição da multiplicação da pandemia” (a novela pretendida), numa tragédia anunciada, engendrada e disseminada pelos protagonistas elencados anteriormente.
Nesse processo, a propaganda maquiavélica e criminosa da Goebbels, passava a incorporar em seu elenco o artista principal da novela, o presidente Bolsonaro, como o grande responsável pelo avanço da pandemia, “já que se negara a tomar as medidas emergenciais de saúde pública para conter o avanço do coronavírus”, num factoide mentiroso, consagrado como um dos maiores fakes jornalísticos da imprensa mundial.
Numa desfaçatez covarde, a emissora conquista os aliados anteriormente mencionados, em especial o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, mais os “partidos autointitulados de esquerda”, governadores e prefeitos, de modo a incensar e colar na imagem do presidente da República os termos NEGACIONISTA e GENOCIDA, procurando com isso se afastar do epicentro criminoso da EXPLOSÃO DA PANDEMIA.
A salvaguarda concedida pelo STF a estados e municípios na gestão da pandemia, os fez também gestores da economia de uma autêntica tragédia grega, incensada ao extremo pela Goebbels, já acompanhada por outras emissoras da mídia lixo brasileira.
E o que fizeram? Escangalharam a economia, com o locaute compulsório do comércio e serviços, estimulado pela propaganda do “fique em casa”, o que provocou uma baita queda do produto interno e desemprego em massa.
O baque violento na demanda agregada só não foi maior graças ao agronegócio que não parava de vender e exportar porque celeiro de produção de alimentos para o resto do mundo, inclusive a China.
Alimentando esse veio exportador, o ministro da economia, Paulo Guedes, mexe forte no câmbio com vistas a obter saldos positivos no Balanço de Pagamentos, como forma de compensar o desaquecimento da demanda interna.
Contudo, ao se promover depreciação cambial aguda numa economia respirando por aparelhos — e com a poupança interna desestimulada pela redução insana da Selic, mantida em níveis muito abaixo do de equilíbrio —, os repiques inflacionários seriam inevitáveis, como foram.
Nesse processo, saíram ganhando os bancos, além do setor exportador; e perdendo quase todos os outros agentes econômicos, de consumidores a importadores de matérias-primas e poupadores pessoa física. E tudo isto agravado por uma economia fortemente desaquecida como a brasileira.
São os resultados desastrosos até aqui, fruto da irresponsabilidade e descaso da atuação do STF em desfavor da sociedade e do Brasil, ao abarcar o viés ideológico no seu fausto de poder e independência, em ativismo insano frente aos demais poderes da República.
III. Um prato cheio para os detratores do Brasil
O quadro de crise econômica global devido à pandemia do coronavírus, agravado por crise política interna e economia debilitada como a do País, é tudo o que desejam aqueles que se opõem ao atual Governo. Um prato cheio e muito bem temperado para todos os gostos dos detratores do Brasil, especialmente para os mais radicais, que se colocam sempre a “favor do contra tudo e contra todos”, desde que não seja um deles.
Ultimamente, essa turma tem se arvorado em postagens insultuosas ao presidente Bolsonaro, nas redes sociais e grupos de WhatsApp, com expressões chulas recheadas com os termos da moda NEGACIONISTA e GENOCIDA.
Em razão dessa parafernália vernacular postei alguns comentários sobre o que me parecia delírios extremados de radicais populistas. Num destes, um pequeno resumo da narrativa ensandecida desses grupos, destacando o termo GENOCÍDIO: dentre as suas muitas definições, pode-se destacar: extermínio/destruição/matança deliberados, de comunidades, grupos étnicos, raciais ou religiosos.
No Brasil, o “dicionário popular brasileiro” dá um exemplo clássico do que seja um GENOCÍDIO, contextualizado no paradigma da pandemia do COVID 19: vírus chinês (coronavírus) + Rodrigo Maia (o nhonhô botafogo) + mídia lixo + Doria + Witzel + Rui Costa + outros governadores + prefeitos + ministros-LIXO do STF + PTralhada + políticos corruptos da CPI COVID + vermes chineses = 400 mil mortes só no Brasil.
Num contexto mais amplo de nosso cotidiano, é possível que você possa ouvir, em determinados ambientes, alguém proferir palavras pouco usuais na linguagem popular, mas comumente utilizadas em pátios de universidades e escolas públicas, e então você poderá identificar facilmente o viés daqueles que as praticam e até mesmo traçar-lhes um perfil à distância. São típicos da psicopatia do esquerdismo político alguns termos e expressões, tais como: Ele Não; Lula Livre; Fica em Casa; Não Vai Ter Golpe; Aborto É Saúde Pública.
O palavrório poderá evoluir para um dicionário mais rebuscado, estereotipado e radical, como: negacionista; extremista; miliciano; fascista; xenófobo; misógino; genocida; gado; bozo; minions; rachadinha; cadê o Queiroz? Dentre outros. E neste cenário é muito provável que se esteja diante de um ou mais sociopatas, acometidos de psicopatia grave, a esquerdopatia.
Em suma, se você não é esquerdista, não tem viés ideológico e porventura entrar em um debate com algum desses e iniciar a discussão dizendo que “os governos populistas de esquerda destruíram o Brasil em 16 anos de desgoverno e corrupção generalizada”, estará propenso a ouvir de volta todos os tipos de impropérios, típicos de surtos alucinógenos de alguém acometido de psicopatia grave, a esquerdopatia, daqueles que são os verdadeiros detratores do Brasil. Tome cuidado!
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