Escrito por Leonardo Condurú (revisada em 25/12/20)
Como se sabe, o Natal é uma data solene, que enquadra a todos, independentemente de religiões, na bem querência aos nossos iguais, dos mais humildes e desvalidos aos nossos entes mais próximos.
Nessa aura de bom agouro, tendem a aflorar nossos sentimentos mais marcantes do amor, da fraternidade, da alegria, da tristeza, da felicidade, da paz, da saúde, da compaixão e da fé.
A rigor, tudo aquilo que buscamos no dia a dia e que, normalmente, não se reproduzem com tanta intensidade no nosso cotidiano.
Do mesmo modo como aquele que, nascido homem ou mulher, pretendia se fazer rei ou rainha; nascido monarca, aspirava a grandeza dos deuses, mas que nascido Papai do Céu, buscava apenas a simplicidade do homem comum...
O espírito do Natal tende a se eternizar e contaminar as pessoas de bem, lá em seu âmago, como vocês e respectivas famílias, a quem desejo neste Natal os melhores sentimentos de boas festas, com muito amor, muita saúde e muita fé de que dias melhores virão para todos nós, tal como dizia o poeta português Fernando Pessoa: “navegar é preciso, viver não é preciso”.
Naqueles tempos da Roma antiga, lá no séc. 70 a.C. os riscos de navegação eram enormes, em virtude das limitações tecnológicas e dos vários ataques piratas que aconteciam com relativa frequência.
Numa rebelião de escravos, Roma ficou sitiada com grave crise de abastecimento. Daí veio o dilema dos generais: ou fugiam dos riscos de uma viagem com carga de trigo até Roma, mantendo-se confortáveis na cidade da Sicília, ou embarcavam na empreitada para salvá-la da escassez de alimentos e da fome, o que acabou virando ponto de honra para todos.
Foi então que, de acordo com o historiador Plutarco, o general Pompeu proferiu aquela lendária frase, “navegar é preciso, viver não é preciso”, da qual se serviu o velho poeta.
E assim vamos navegando, vivendo e seguindo a razão de ser do Natal. Por que não?
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